lunes, 22 de abril de 2019

España Directo - Reapertura Museo Chillida Leku ,./ Mi casa es la vuestra -Ngugi wa Thiong’o: “Eu quero competir com Cervantes,.” . Viernes -26- Abril ,. / Detrás del muro - PÁGINA DOS - Calles a medida ,.

TITULO:España Directo -Reapertura Museo Chillida Leku,.

Reapertura Museo Chillida Leku,.

España Directo viaja hasta Hernani, en Gipuzkoa, para ver cómo están siendo los preparativos para la reapertura del Museo Chillida Leku. Ubicado en el caserío Zabalaga, cuenta con unas 11 hectáreas donde podemos ver algunas esculturas del artista vasco. foto,.

Chillida LekuEl museo ubicado en Hernani volverá a abrir sus puertas el miércoles, 17 de abril, dirigido por Mireia Massagué.
El museo Chillida Leku, ubicado en el caserío Zabalaga, a las afueras de Hernani, reabrirá sus puertas al público el próximo miércoles 17 de abril "adaptado al siglo XXI" y manteniendo su "esencia" para respetar el legado del artista vasco.
La exposición inaugural, titulada 'Eduardo Chillida. Ecos', incluye obras del artista que abarcan desde finales de la década de los años cuarenta hasta el año 2000.
La nueva directora de Chillida Leku, Mireia Massagué, ha presentado junto a Ignacio y Luis Chillida este martes los detalles de la reapertura del museo que, previamente a su apertura oficial al público general el día 17 de abril, contará con un acto institucional previo este miércoles en el que participarán, entre otros, el ministro español de Cultura, José Guirao, y el lehendakari, Iñigo Urkullu.
Compuesto por un paraje de esculturas al aire libre y un espacio expositivo ubicados en el entorno del caserío Zabalaga, construcción del siglo XVI, Chillida Leku fue fundado en vida del artista por Eduardo Chillida en el año 2000 junto a su mujer Pilar Belzunce, también fallecida. Desde enero del año 2011 solo podía visitarse bajo cita previa.
Ignacio Chillida, hijo del escultor, ha explicado que se ha tratado de "respetar lo que era Chillida Leku, pero adaptándolo a las nuevas tecnologías". La primera exposición de la nueva etapa del espacio museístico reúne más de 90 piezas con obra en hierro, granito, yeso y papel, "sin dejar de lado series significativas" como las 'Gravitaciones' (esculturas en papel donde el relieve y el vacío cobran especial importancia) y las 'Lurras' (piezas elaboradas con tierra chamota).
La exposición en el exterior cuenta con 43 esculturas, algunas de ellas ubicadas por primera vez en este espacio de la finca Zabalaga, y que han "regresado por una temporada".
Ignacio Chillida ha dado la bienvenida a los nuevos visitantes de Chillida Leku que, según ha remarcado, en estos 8 años "no ha estado cerrado del todo porque ha sido visitado por cerca de 50.000 personas, aunque siempre hemos querido que la gente venga a la puerta y entre".


   TITULO:  Mi casa es la vuestra  -Ngugi wa Thiong’o: “Eu quero competir com Cervantes,..  ,.Viernes -26- Abril ,.

 Viernes -26- Abril - a las 22.00, en Telecinco, foto,.



Ngugi wa Thiong’o: “Eu quero competir com Cervantes,.”

O escritor queniano diz que, aos 81 anos, tem sede de mais literatura.

Ngugi wa Thiong’o: “Eu quero competir com Cervantes”Ele acaba de publicar um romance sobre as nove filhas do patriarca e da matriarca da etnia quicuio,.

O escritor queniano Ngugi wa Thiong’o, candidato eterno ao Prêmio Nobel e lenda viva das letras africanas, põe tão alto o nível de sua literatura que diz querer "competir" com gênios como Miguel de Cervantes.
Esses pensamentos — e muitos mais — são revelados por um animado e loquaz Thiong’o durante uma entrevista em Karen, o frondoso bairro de Nairóbi assim batizado em memória da romancista dinamarquesa Karen Blixen, que administrou ali uma fazenda de café e imortalizou suas experiências no Quênia no conhecido livro de memórias A Fazenda Africana (Out of Africa).
Thiong’o, que tem especial ojeriza por Blixen, por considerá-la "racista", chegou de visita a seu país, vindo dos Estados Unidos, onde se exilou na década de oitenta fugindo da ditadura do presidente queniano Daniel Arap Moi e onde trabalha atualmente como professor emérito de inglês e literatura na Universidade da Califórnia.
Durante uma carreira literária de mais de meio século, sua caneta brindou romances tão célebres como Um Grão de Trigo, de 1967, e Mũrogi wa Kagogo (lançado em inglês como Wizard of the Crow, “o mago do corvo”), de 2006, numerosas peças de teatro e contos, um livro de memórias de leitura muito deliciosa e, como não, ensaios tão memoráveis e críticos como Decolonizing the Mind (“descolonizando a mente”), de 1986.
Pergunta: Completou 81 anos em janeiro. Como se sente?
Resposta: Eu me sinto bem. Só que, quando você chega aos 81 anos, a mente te diz "estou muito bem", mas o corpo diz o contrário. Há um conflito entre a mente e o corpo. As mensagens que me mandam são muito diferentes.
P: Como uma criança de família humilde como o senhor, que andava descalço 10 quilômetros por dia para ir à escola, se torna um escritor de categoria mundial e um mito da literatura africana?
R: Cresci em uma família grande, com um pai com quatro esposas e vários irmãos. Foi um ambiente muito rico em interações humanas. E isso foi muito importante na minha vida, especialmente as histórias que se contavam à noite. Minhas raízes como escritor remontam àquelas noites de contos.
Não há nada tão horrível para um ser humano como ser controlado por outras pessoas
P: Sua mãe exerceu grande influência no senhor, verdade?
R: Sim, teve um grande impacto. Minha mãe, que não sabia escrever nem ler, me mandou para a escola. E então descobri que eu mesmo poderia contar histórias. Isso era fantástico porque podia ler o Velho Testamento, o único livro disponível em quicuio [a língua de seu grupo étnico, os quicuios, majoritário no Quênia] como tradução.
P: Esse foi o primeiro livro que o senhor leu?
R: Sim, havia um livro didático em quicuio, mas depois vinha o Velho Testamento.
P: Leu esse livro como uma obra religiosa?
R: Não, eu o li como um livro mágico. Os relatos são tão mágicos, que nunca se esquecem. Quem pode esquecer a história de Jonas no ventre da baleia?
P: Sua vida não foi fácil. Em 1977, no Quênia pós-colonial, foi detido e encarcerado sem acusação. E não foi preso por colonos britânicos, os quais o senhor sempre combateu, mas por seus compatriotas. Quão traumática foi essa experiência?
R: Fui preso por uma obra feita em quicuio, Ngaahika Ndeenda [lançada em inglês como I Will Marry When I Want, “vou me casar quando quiser”]. A obra foi proibida pelo Governo queniano em novembro de 1977. E em 1 de dezembro, policiais armados vieram me procurar à meia-noite e me levaram para a prisão de segurança máxima de Kamiti [Nairóbi]. O presidente então era Jomo Kenyatta, nosso primeiro presidente. Mas a pessoa que assinou os documentos da minha prisão foi Daniel Arap Moi, porque ele era então o ministro do Interior.
P: O senhor esperava essa reação?
R: Não. Foi a coisa mais inesperada da minha vida. Nunca pensei que poderia ir para a cadeia por meus livros ou minha literatura ou qualquer coisa. Porque eu não queria fazer nada de mal. Para nós, a prisão era algo terrível.
Meu melhor livro é aquele que ainda não escrevi
P: A independência do Quênia foi uma decepção para o senhor?
R: Não, não, não! A independência foi muito importante.
P: Esse Quênia independente que o prendeu era seu país sonhado?
R: Não há nada tão horrível para um ser humano como ser controlado por outras pessoas, como os colonos. A independência abriu uma nova era. Mas uma nova era também chega com suas próprias contradições e problemas. Nossa independência no Quênia não nos foi dada por ninguém, nós lutamos por ela. E quem lutou por isso? O queniano comum sob a bandeira do Exército da Terra e da Liberdade do Quênia. A minha crítica após a independência era que desenvolvemos uma nova classe, (foram marginalizados) os camponeses, as pessoas comuns que foram a espinha dorsal da luta armada nas florestas, nas aldeias. As políticas que aplicamos não significaram o empoderamento do campesinato como um todo. Minha preocupação era com a brecha entre a nova classe social [...], que não era independente do Ocidente corporativo, e as pessoas comuns.
P: Na prisão, decidiu abandonar o inglês como o idioma de seu trabalho criativo. Por quê?
R: Fui detido e encarcerado por me juntar ao campesinato para representar uma obra em quicuio sobre o empoderamento das pessoas. Um Governo africano me aprisionou por escrever em uma língua africana. Na prisão, eu me perguntei por que isso aconteceu. E comecei a pensar sobre o tema das línguas na história, o fundamento colonial da desigualdade de poder entre as línguas. E me dei conta de um fenômeno muito interessante: ali onde havia um poder colonial, a primeira coisa que destrói ou controla é o idioma das pessoas. A língua é crucial para o colonialismo e o imperialismo. E eu quis escrever um romance na prisão no idioma quicuio, como um exemplo da minha resistência. E escrevi meu primeiro romance, Caitaani mũtharaba-Inĩ [publicado em inglês como Devil on the Cross, “o diabo na cruz”], em papel higiênico.
P: Como se arranjou para escrever um livro em papel higiênico?
R: Bom, era o único papel disponível. Naquela época, esse papel não era tão suave como o que se anuncia hoje na televisão. Aquele era um pouco áspero. Eu brincava dizendo que era feito para castigar os presos. Era muito bom para escrever. E você podia conseguir uma caneta se fazia uma confissão de seus pecados para o Governo.
P: Estamos em Karen, um lugar de reminiscências literárias por levar o nome de Karen Blixen. Qual sua opinião sobre essa escritora?
R: É uma boa literata. Escrevi muito sobre ela pelo retrato racista que faz dos africanos. Ela amava os africanos da mesma forma como você ama uma mascote. Os seres humanos amam uma mascote desde que esta continue sendo uma mascote. Era assim que ela amava os africanos.
P: Blixen aspirou ao Nobel de Literatura. E o senhor está entre os favoritos desde 2010, mas o prêmio não vem. O que acontece com a Academia Sueca?
R: Não tenho ideia de quem integra o júri, nem de quais são os fatores para selecionar quem eles querem que seja o ganhador. No entanto, há algo que me agrada muito e de que estou muito orgulhoso: recebo muitas mensagens do mundo todo, de pessoas que me perguntam sobre o Nobel. Desejam-me o melhor. Chamo isso de Nobel do coração. E, de verdade, o que aprecio é esse Nobel do coração, porque vem do coração das pessoas.
P: Se lhe concedessem o Prêmio Nobel, aceitaria?
R: Sim, por que não? Principalmente agora que escrevo em quicuio, uma língua africana. Eu aceitaria como um elogio, um gesto para as línguas africanas.
P: O último autor negro da África a ganhar o Nobel foi o nigeriano Wole Soyinka em 1986. É hora de reconhecer um africano?
R: A chave para nós como escritores, ou pelo menos para mim, é continuar escrevendo. Quero criar o melhor livro possível. Essa é minha motivação. Se os prêmios chegarem, como reconhecimento, serão bem-vindos. Mas eu não escrevo para ganhar prêmios. Escrevo para produzir o melhor e poder competir com todos os autores. Eu quero competir com Cervantes, por exemplo. Ou com García Márquez, Shakespeare, Tolstói... Esses são meus padrões.
P: A África, sua grande paixão, continua com dificuldades para decolar como continente. A culpa ainda é do colonialismo?
R: Só o povo africano pode salvar a África. Mas para salvar a África é preciso tomar o controle de seus recursos: seu ouro, seus diamantes. A África deve deixar de ser o doador interno do Ocidente. Temos de controlar nossos próprios recursos, e aí poderemos interagir com a Europa e com o mundo na base de dar e receber em situação de igualdade.
P: A corrupção na África também freia o desenvolvimento, não?
R: Claro, é parte dos nossos problemas. Não estou dizendo que os africanos não tenham culpa nenhuma. Temos culpa porque devemos assumir a responsabilidade pelo continente.
P: Falemos de seu novo romance, Kenda Muiyuru: Rugano Rwa Gikuyu na Mumbi [que está sendo traduzido pelo autor para o inglês com o título de The Perfect Nine: The Story of Gikuyu and Mumbi, “as nove perfeitas: a história de Gikuyu e Mumbi”], recém-publicado.
R: É a primeira epopeia em quicuio. Estou muito orgulhoso disso. As heroínas são as nove filhas de Gikuyu e Mumbi [lendários patriarca e matriarca, respectivamente, da etnia quicuio]. Falo das primeiras feministas, um mundo no qual as mulheres não dizem “Não posso fazer isso porque sou uma mulher”. Ainda acredito que se o patriarcado, o colonialismo, o catolicismo e outras coisas oprimem as mulheres, sua libertação será a libertação de todos.
P: Depois de publicar essa obra, e aos 81 anos, ainda tem sede de mais literatura?
R: Meu melhor livro é aquele que ainda não escrevi. Busquei esse livro durante toda minha vida. Espero continuar escrevendo até encontrá-lo.

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 Martes 23 Abril  a las 21:00 horas en La 2 / foto,.

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Calle Moreno Zancudo, conocida como 'Zapatería', en Badajoz./HOY
Calle Moreno Zancudo, conocida como 'Zapatería', en Badajoz.
En el pasado el nombre de las calles lo ponían sus vecinos, que aplicaban el que mejor cuadraba a cada una. Propios en sentido literal. El consolidado por el uso. A medida. Surgidos desde dentro. La calle empedrada, era la que lo estaba. La de la fuente, la ermita, el convento o la cárcel, donde ésta se encontraba. La larga, corta, derecha, revuelta, cuesta, o llana, la que presentaba tales características. Por eso los nombres no eran intercambiables. Lo que en Badajoz fueron en tiempo más reciente las del Cubo, el Maestro, Médico o Transformador.
Sobre el precedente de la orden de las Cortes de Cádíz, repetida luego varias veces, de que la plaza principal de cada población debía llamarse 'de la Constitución', en 1860, bajo pretexto de ordenar el callejero unificando los diferentes nombres de sus distintos tramos, o que una misma calle ostentara varios, la nominación pasó a los ayuntamientos. Con lo que el sistema perdió virtualidad, porque los nombres empezaron a imponerse aleatoriamente desde fuera de manera artificial, al margen de sus peculiaridades, historia, tradición y usos. A menudo por razones políticas. Lo que originó un baile de nombres que aún no ha terminado, sometido a continuo cambio según el color de quien gobierne.
En Badajoz, de las viejas calles 'del olivito junto a la puerta de Mérida', 'calleja que va a las casas episcopales', 'rúa que sale a la del Concejo', 'Cojo Lanero', 'rincón del verdugo', Aduana, Sal, Álamo, del Granado, Braguetillas, La Revolla, Corredera, Alhóndiga, Cuerna, Zumbadera, Zapatería, Cerrajería, o Pozo, que eran las que solo podían ser ellas, y que todo el mundo localizaba por sus identificativos, se pasó a las nominadas por árboles, plantas, animales, personas de notoriedad fugaz, y otros nombres ficticios que lo mismo que señalan a una podían hacerlo a cualquiera otra, porque nada tienen que ver con ella.
Los nuevos tiempos han complicado las cosas, porque no es lo mismo dar nombre a las menos de cien calles que el Badajoz intramuros tenía hasta el primer tercio del siglo XX, que a las casi mil de la actualidad. La mayoría, además, carente de personalidad o rasgos propios que las diferencien de otras, no ya de Badajoz, sino del mundo entero. Porque, por causa de la globalización, hoy, las calles, como casi todo, son cosas sin alma propia, idénticas en todos los sitios.

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